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Última hora: Mateus Rei exige pedido de desculpa

O defesa do Sporting, Matheus Reis, veio a público negar qualquer intenção de agredir o avançado do Benfica, Andrea Belotti, durante o lance polémico ocorrido nos instantes finais da final da Taça de Portugal. O encontro, disputado no Estádio Nacional, terminou com uma vitória dos ‘leões’ por 3-1, após prolongamento.

Através da sua conta oficial no Instagram, o jogador brasileiro explicou a sua versão dos acontecimentos: “Em momento algum houve a intenção de agressão ou de qualquer conduta desleal da minha parte. Entrei em campo com um único objetivo: jogar e vencer. A jogada em questão foi disputada com muito contato e rapidez, porém de forma legítima, sem qualquer intenção de agressão”.

Matheus Reis referiu ainda que a pisadela na cabeça do avançado italiano, ocorrida aos 90+5 minutos, quando o Benfica vencia por 1-0, resultou de “um desequilíbrio de corpo, facto inclusive confirmado pela continuidade do jogo e pela continuidade do adversário em campo”. O árbitro Luís Godinho não assinalou qualquer falta no lance, permitindo que o jogo prosseguisse.

A polémica ganhou novos contornos após a divulgação de um vídeo nas redes sociais do Sporting, entretanto removido, onde se ouviam jogadores ‘leoninos’ junto ao autocarro da equipa, com alguém a exclamar: “aqui, nós pisamos na cabeça”. O defesa justificou que estas declarações “surgiram num contexto de festa e não podem transformar um lance numa arma de arremesso” contra si ou contra o clube.

O Benfica avançou com uma queixa contra Matheus Reis e Maxi Araújo, que também esteve envolvido no lance, “pelas múltiplas agressões ao jogador Andrea Belotti”. O presidente Rui Costa e o treinador Bruno Lage criticaram duramente a atuação da equipa de arbitragem no pós-jogo.

O professor de direito desportivo Lúcio Correia já analisou as possíveis consequências disciplinares deste incidente. Segundo ele, a legalidade do lance depende da sua qualificação: se for disputa de bola, não há punição; se for agressão, pode haver suspensão e até processo-crime, sendo as esferas penal e desportiva distintas e cumulativas.

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