
Concluído o ano de estreia em Portugal, Zeno Debast assume-se “muito contente” por ter escolhido o Sporting e por aquilo que aprendeu ao longo da temporada, bem como, claro, com os seus primeiros títulos enquanto jogador profissional.
Em conversa com o jornalista Emiliano Bonfigli, da ‘RTL Sports’, numa entrevista divulgada no sábado, um dia antes da final da Taça de Portugal que os leões venceram contra o Benfica, o internacional belga só teve elogios a dar ao clube de Alvalade. “Fiquei, e continuo a estar, muito contente com a minha escolha. Estou muito feliz em Lisboa. Evolui muito e vivi momentos inesquecíveis, como na Liga dos Campeões. Tive três treinadores diferentes. Defensivamente, cresci muito este ano e sei que ainda tenho uma larga margem de progressão”, sublinhou, prosseguindo: “Posso estar muito feliz com os jogos que fiz, com os minutos que tive e com a confiança que recebi de todos os treinadores. Sinceramente não o esperava, já que eu vim para aprender. E experienciar isto logo na minha primeira época é fantástico”.
Uma semana depois da conquista do bicampeonato, o jogador de 21 anos rotula esse como um momento “top” e uma “alegria imensa”. “Uma alegria imensa. Em primeiro lugar, tive a sorte de poder comemorar na companhia da minha família. Foi um momento incrível naquela que foi a minha primeira temporada no clube. Tudo foi muito positivo, com uma festa incrível. Só tenho boas recordações. Além disso, foi decidido na última jornada. Foi top”, enalteceu, revelando que fez uma promessa a Romelu Lukaku, avançado do Nápoles e da Bélgica, que voltaria à seleção, em junho, com um troféu no bolso. “Lukaku? Acho que ele vai ficar ainda mais feliz se, após o título, também ganharmos a Taça no domingo”, reforçou. Uma premonição… certeira.
A propósito da sua evolução, Debast diz-se também satisfeito pelo facto de ter atuado quer como central – aquela que ainda é, sublinha, a sua posição – como médio. “Nos últimos meses tenho jogado em ambas as posições. E também com os Diabos, fiz um jogo como médio-defensivo e outro na posição que continua a ser a minha, a de central. Aprendi a jogar nos dois postos, a adaptar-me aos adversários, etc. Está a ser interessante fazer as duas coisas, vamos ver no futuro. Fiz a minha estreia [no futebol profissional] como central e foi onde mais aprendi. Na minha primeira temporada no Anderlecht, o Vincent [Kompany] ajudou-me e desde então tenho aprendido. Por isso, continuará a ser a minha posição, mas é sempre bom ter várias opções”, rematou.