
A carneirada em histeria: choradeira, azia e a eterna falta de espelho
O dérbi de ontem terminou empatado, e bastou isso para rebentar a barragem da estupidez lampiónica. Os adeptos daquela agremiação entraram em histeria coletiva por um único lance na área do Sporting. A suposta falta de Debast sobre Otamendi, esse herói de papelão que já nem devia estar em campo.
Porque não falam da falta clara sobre Pedro Gonçalves? Isolava-se para a baliza, levou com uma chapada na cara, carga na coxa, e o árbitro assobiou para o lado. Penálti? Vermelho? Nada. A cartilha não previa. E o golo limpo do próprio Pote anulado por uma carga idêntica à que Otamendi fez sobre ele? A do Gyökeres foi falta. A do Otamendi? Sigam, sigam, que isso não interessa. A coerência nunca morou por aqueles lados.
Hjulmand? Segundo os comentadores da BTV, devia ter levado sete amarelos. Deve ter faltado vinho de pacote ao intervalo. A verdade é que levou um, absurdo, num lance de roçar o ridículo. Mas eficaz: ficou de fora contra o Vitória, onde se decide o campeonato. Coincidência, claro. Eles vivem de coincidências. E de choradinhos.
Não esquecer: os mesmos que agora berram por um penálti duvidoso são os que há uns tempos fingiram não ver o Di María agredir o Pote com um murro. Repetição atrás de repetição, e nada. A memória seletiva da carneirada é um caso clínico.
E depois a cereja no topo do bolo: invasão de campo e tentativa de agressão ao árbitro. A histeria lampiónica personificada num atrasado mental que achou boa ideia correr atrás do árbitro, como um cão raivoso que persegue o carteiro. Multa? Interdição? Isso é para os outros. Para eles dúvido! Ainda vão usar a desculpa de que “era um adepto do Sporting disfarçado”, como já li por aí… A sério, vocês são patéticos.
E não, ainda não somos campeões. O empate não chegou. O título ainda está em aberto e o Vitória vai jogar a sério. Por isso, nada de euforias. Este título só será nosso se lutarmos como nunca, porque já vimos que não nos vão deixar ganhá-lo com justiça. Vai ser preciso ser mais forte do que os lances, do que o apito, do que o sistema. Vai ser preciso ser Sporting como nunca fomos.
Agora, aos lampiões, esses amontoados de ilusão e ignorância, sempre com a língua pronta e o cérebro em modo avião, deixo-vos um conselho: sentem-se. Respirem. E olhem para a tabela. Sim, o Sporting está em primeiro. E vai ser campeão. Não por favores, nem por bastidores, nem por “verys light” voadores, nem por atropelamentos. Por mérito! Aquilo que vocês confundem com batota porque nunca o conheceram de verdade.
Enfiem o vosso choradinho onde não bate o sol. E aproveitem o eco do vosso estádio vazio, chama-se silêncio, e é o som do vosso fracasso.