Crime sem aviso: Filho matou Susana Gravato horas depois de almoço em família

O funeral de Susana Gravato, vereadora de Vagos, realizou-se este sábado, 25 de outubro, na Igreja Matriz da Gafanha da Boa Hora, perante centenas de pessoas que quiseram prestar a última homenagem à autarca. O ambiente foi de profunda comoção, com familiares, amigos e populares ainda incrédulos com a tragédia que abalou a comunidade. A morte de Susana, assassinada pelo próprio filho de apenas 14 anos, deixou o país em choque e levantou inúmeras questões sobre o que poderá ter motivado o crime.
De acordo com informações reveladas pelo Jornal de Notícias, o jovem manteve um comportamento aparentemente normal nas horas que antecederam o homicídio. Teria ido às aulas e, posteriormente, almoçado com os pais num restaurante próximo da residência familiar. O adolescente era conhecido na comunidade por ser “calmo e educado”, e nunca houve qualquer indício de violência ou problemas de comportamento. Amigos próximos descrevem-nos como uma família unida e sem conflitos visíveis.
Ao Correio da Manhã, um amigo da família reforçou essa perceção: “Era uma família muito unida, estou em choque com o que aconteceu. O miúdo era calmo e educado.” Este testemunho tem sido repetido por várias pessoas que conviviam com os Gravato, tornando o caso ainda mais difícil de compreender. A ausência de sinais de tensão familiar aumenta o mistério em torno do que levou o jovem a cometer o crime.
No momento do homicídio, Susana Gravato encontrava-se ao telefone com uma amiga, que percebeu que algo grave estava a acontecer e alertou de imediato o marido da vereadora. Ao chegar a casa e encontrar a moradia remexida, o companheiro pensou que o filho pudesse ter sido raptado, temendo uma nova tragédia. Minutos depois, o adolescente regressou ao lar após receber um telefonema do pai, confirmando o pior cenário possível. A comunidade de Vagos continua em choque, enquanto as autoridades investigam o que poderá ter levado um filho exemplar a um ato tão devastador.






