Última hora: O mundo continua chocado com a morte de Susana Gravato
O país continua em choque com a morte de Susana Gravato vereadora da Câmara Municipal de Vagos, assassinada pelo próprio filho de apenas 14 anos. O crime aconteceu na passada terça-feira, 21 de outubro, dentro da residência da família, e os novos detalhes conhecidos esta quarta-feira tornam o caso ainda mais perturbador. De acordo com a CMTV, o jovem matou a mãe com um disparo de pistola, pertencente ao pai, que estava guardada num cofre. O adolescente sabia o código de acesso e usou a arma de forma deliberada, o que levanta questões sobre o grau de premeditação.
As autoridades apuraram que o crime ocorreu enquanto Susana Gravato falava ao telefone com uma amiga, que ouviu um grito súbito antes da linha cair. Foi esta amiga quem alertou o marido da vereadora, levando-o a regressar a casa, onde encontrou a mulher já sem vida, deitada no sofá com um ferimento na cabeça. A investigação confirma que o rapaz saiu de casa imediatamente após o disparo — imagens de videovigilância registaram o momento — e que regressou momentos depois para tapar as câmaras e simular um assalto, remexendo gavetas e armários. A atitude, segundo fontes policiais, demonstra consciência e tentativa de disfarce do crime, algo invulgar para alguém da sua idade.
Após o homicídio, o jovem cobriu o corpo da mãe com uma manta — um gesto que, segundo especialistas forenses, é comum em casos em que o agressor tem uma relação afetiva com a vítima, refletindo arrependimento ou conflito emocional. Em seguida, fugiu para casa de um amigo, onde acabou por ser localizado pela GNR e entregue às autoridades. Durante o interrogatório, o adolescente confessou o crime e explicou que o fez por se “sentir muito pressionado” pela mãe, um motivo considerado “fútil” pelos investigadores. Apesar da gravidade do ato, o jovem não pode ser criminalmente responsabilizado devido à idade — apenas poderá ser alvo de medidas tutelares educativas, que poderão incluir internamento até três meses





