A dor provocada pela morte de Diogo Jota continua a abalar o país, os fãs e, sobretudo, os seus entes mais próximos. O futebolista e o irmão, André Silva, perderam tragicamente a vida num acidente de viação na madrugada de quinta-feira, 3 de junho. O funeral realizou-se no passado sábado, 5 de junho, num ambiente de profunda comoção. Desde então, Rute Cardoso, viúva do atleta, tem recebido incontáveis manifestações de carinho e apoio através das redes sociais.
Entre essas homenagens destaca-se a arrepiante mensagem de Vera Patrício, mulher do guarda-redes da Seleção Nacional, Rui Patrício, que não escondeu a dor perante a perda de um dos “nossos”. “Num dia somos felizes ao máximo dos máximos… no outro tiram-nos tudo aquilo em que acreditamos”, começou por escrever. A mensagem tocante foi partilhada no Instagram e rapidamente se tornou viral pela carga emocional e pela proximidade entre os casais envolvidos.
Vera descreveu a forma como a alegria e os sonhos foram abruptamente interrompidos pela tragédia. “Realizamos um sonho rodeado de quem nos ama… e no outro dia perdemos uma vida cheia de alegria, humildade, sempre com um sorriso e luz para iluminar qualquer lugar”, lamentou. A mensagem emocionou milhares de seguidores, refletindo a intensidade do luto vivido por toda a comunidade ligada ao futebol e à família dos irmãos falecidos.
A publicação conclui com um testemunho poderoso de amor e união: “Uma dor indescritível, perder um de nós, uma parte da família que tenho. […] A força virá. Sempre contigo, meu amor, Rute.” As palavras de Vera reforçam os laços criados entre as famílias dos jogadores, mostrando que, para além dos campos, há uma rede afetiva sólida que se mantém de pé mesmo nas horas mais sombrias.
Recorde-se que Diogo Jota e Rute Cardoso estavam juntos há mais de uma década e casaram-se no passado dia 22 de junho. O casal tem três filhos em comum, agora órfãos de pai. A perda precoce do jogador deixa um vazio profundo no desporto português e na vida de quem com ele partilhou alegrias, sacrifícios e conquistas. Nas redes sociais, os apelos à solidariedade e à empatia continuam a crescer, num testemunho comovente da dimensão humana desta tragédia.
