“O filho matou Susana Gravato e deixou a arma na campa dos avós: sinal de lealdade ou justiça familiar?”

Susana Gravato, de 49 anos, foi assassinada dentro da sua própria casa, na Vagueira, freguesia da Gafanha da Boa-Hora, concelho de Vagos. Foi o marido o primeiro a chegar ao cenário do crime. Avisado por uma amiga, que estava ao telefone com a vereadora do PSD da Câmara de Vagos no preciso momento em que se ouviu um tiro, correu para casa mas já não foi a tempo de salvar a mulher.
O drama do marido da vereadora Susana Gravato! Perdeu a mulher e ainda não esteve com o filho de 14 anos que matou a própria mãe
Um cenário de terror que piorou quando se veio a confirmar que Susana Gravato foi assassinada pelo filho, de apenas 14 anos. Desde então muitas têm sido as análises feitas ao crime. Investigadores policiais e psicólogos tentam perceber quais terão sido as razões que levaram o adolescente – aparentemente calmo e muito educado – a balear a própria mãe.
Amigos da família de Susana Gravato temem pelo filho da vereadora assassinada: “Ele não sabe o que fez ainda. Vai precisar de muita ajuda”
Esta quinta-feira, 30, no programa ‘Dois às 10’, da TVI, este crime voltou a ser abordado pelos dois apresentadores, Cristina Ferreira e Cláudio Ramos, e os comentadores da ‘Crónica Criminal’. Foi no decorrer da conversa que Inês Balinha Carlos levantou a seguinte questão: “O por quê de deixar a arma na campa dos avós paternos. Faz-me questionar se terá alguma lealdade à família paterna,” realçou a psicóloga.
Inês Balinha Carlos seguiu a sua linha de raciocínio: “É quase como dizer assim: ‘Está feito. Fiz justiça familiar.’” A psicóloga concluiu de seguida: “Temos de perceber que, às vezes, as famílias parecem perfeitas e maravilhosas por fora, mas, lá dentro, só eles sabem.”




