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Última hora: Filho que matou vereador permanece internado

Filho que matou vereador permanece internado

O filho de Susana Gravato, vereadora da Câmara Municipal de Vagos em final de funções, vai continuar internado em regime fechado num centro educativo por mais três meses, na sequência da renovação da medida cautelar aplicada pelo Tribunal de Família e Menores de Aveiro.

A decisão surge ao fim de dois meses dos três inicialmente decretados, após o jovem ter sido ouvido por um juiz. Além da medida de guarda em centro educativo, o menor continuará a ter acompanhamento psicológico e psiquiátrico, considerado essencial face à gravidade do caso.

O jovem confessou às autoridades e ao tribunal ter sido o autor do disparo que vitimou mortalmente a mãe, crime ocorrido na residência da família, em Vagos.

Susana Gravato foi encontrada pelo marido em paragem cardiorrespiratória, coberta por uma manta, num cenário descrito pelas autoridades como de violência extrema. No momento do crime, a autarca encontrava-se ao telefone com uma funcionária da Câmara Municipal, tendo a chamada sido interrompida de forma abrupta. As tentativas posteriores de contacto revelaram-se infrutíferas.

Alertado de que algo estaria errado, o marido regressou de imediato a casa. Segundo a investigação da Polícia Judiciária, o jovem terá saído da residência minutos antes, escondendo a arma de fogo — pertencente ao pai — no jazigo de família, no cemitério da Gafanha da Boa-Hora.

O menor acabou por regressar à habitação e, após diligências da Polícia Judiciária de Aveiro, assumiu a autoria do homicídio, colaborando com as autoridades.

O processo continua sob segredo de justiça, estando em curso a avaliação do enquadramento jurídico e clínico do jovem.

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