“Susana Gravato morreu no dia em que levava flores para o filho: vizinhos desolados com tragédia que abalou Vagos”

As investigações em torno da morte de Susana Gravato, vereadora da Câmara de Vagos, continua. O atual (e único) suspeito, o filho de 14 anos, foi detido no dia do crime e encontra-se agora num centro educativo, em regime fechado.
Numa reportagem lançada pela TVI esta quarta-feita, 29 de outubro, novos contornos sobre o caso foram revelados.
“São duas tragédias. O futuro dele preocupa-me. Como é que as pessoas vão encarar um miúdo aqui da terra que matou a mãe? O que será do adolescente?”, confessou Armindo Martins, vizinho e amigo da família, que admitiu também que ainda não teve coragem de ir falar com o marido da vítima.
“Sou muito amigo deles, a Susana era muito amiga e o rapaz… Não sei o que se passou para fazer aquele serviço, ou tinha alguma coisa dentro dele…”, lançou.
O pormenor seguinte é que deixou mágoa: Armindo viu a advogada no dia em que morreu.
“Eu nesse dia vi passar a mãe aqui com dois cravos que eram para o irmão mais velho que ia fazer anos. Foi uma festa de tragédia. Deixa saudades. A Gafanha da Vagueira perde uma grande mulher”, lamentou.Monitorização redes sociais
Foi no mesmo dia do aniversário do filho mais velho, de 19 anos, que o povo decidiu homenagear Susana Gravato, dois dias após a sua morte, no dia 23 de outubro. Balões brancos e rosas foram lançados ao mar da praia da Vagueira, em Vagos, um dos lugar preferidos da vereadora.




