Jovem de 14 anos confessou que “gostava da mãe” mas não conseguiu explicar o que o levou a disparar
A morte de Susana Gravato, antiga vereadora da Câmara Municipal de Vagos, continua a chocar o país. Aos 48 anos, a advogada foi assassinada pelo próprio filho de 14 anos, um caso que tem sido acompanhado de perto pelas autoridades e que levanta inúmeras questões sobre o que poderá ter conduzido um menor a um ato tão extremo. Novas informações reveladas pelo jornal Público acrescentam contornos ainda mais dolorosos ao crime.
De acordo com o que foi avançado, o jovem estaria prestes a abandonar a casa quando foi surpreendido pela mãe, que regressou mais cedo do que o esperado. Foi nesse momento que ocorreu o confronto final. O adolescente confessou às autoridades que não conseguiu explicar o motivo que o levou a puxar o gatilho, embora tenha afirmado sentir afeto e proximidade pela mãe. Esta contradição emocional é agora um dos focos principais das investigações, que procuram compreender se existiam conflitos ou perturbações psicológicas ainda não identificadas.
As novas informações dão conta de que o primeiro disparo terá sido feito pelas costas, atingindo a nuca da vítima, seguido de um segundo tiro de frente, num momento em que Susana Gravato já estaria perante o filho, vendo-o diretamente. Este pormenor torna o crime ainda mais dramático, revelando que a vítima teve consciência plena de quem a estava a atacar. A brutalidade do ato deixou a comunidade local em choque, sobretudo porque Susana era descrita como uma mãe atenciosa e dedicada aos filhos.
O caso encontra-se agora a ser acompanhado pelo Ministério Público e por equipas de psicólogos especializados, dada a idade do suspeito.
